- Então, por que você terminou o seu namoro?
- Porque ele é um canalha, por isso.
- Por que? O que ele fez?
- Olha, eu não queria falar sobre ele, tudo bem?
- Espera, você não fica querendo saber da minha vida? Então, me conte um pouco sobre a sua.
- Bom, ele disse na minha cara que me traiu e então, terminei com ele.
- Que cara idiota!
- Pois é, acho que ele nunca me amou, ele não me tratava direito e ainda era grosso. Eu já iria terminar o namoro, com ele me traindo ou não!
- Penso também que ele nem deve me achar bonita. Antes eu sempre andava com roupas normais, e com outras por ai, desfilando com as pernas de fora e tal, ele nem ligava pra mim mesmo. Agora só pra provocar ele, mudei meu visual um pouco, quero que ele morra de arrependimento, aquele cachorro!
- Você não é feia, e é muito inteligente, além de ser um pouco louca, no bom sentido.
- Obrigada Vitor, você que é um amor de pessoa.
- Nada, eu só falei a verdade, sério!
- Posso fazer uma coisa?
- O quê?
- Hum... - Disse cheirando o pescoço de Vitor.
- O que você está fazendo?
- Me beija?
- Você sabe que eu não posso fazer isso, Carla!
- Você não pode, mas quer me beijar?
- Não quero confusão, entendeu?
- Mas você se envolveria comigo se não fosse casado, hein?
- Hum... me deixe pensar...
- Fala logo e a verdade, anda, por favor!
- A resposta é sim, mas... Eu sou casado, não se esqueça!
- Ai, ai - Suspirou - Melhor eu voltar ao trabalho antes que eu faça uma bobagem aqui.
O dia já estava escurecendo e Cristian observava o mar, depois de fazer uma caminhada na praia, como de costume.
- Cara, pensei que você já estaria em casa!- disse Renato se aproximando.
– Escuta, preciso conversar sério com você!
- Não vem com aquele papo do filho da Camila, pelo amor de Deus!
- Dane-se! Você precisa assumir aquela criança, cara! Todo mundo acha que ele é o seu filho, ele é a sua cara, poxa! Você precisa ver aquele menino, mas você se recusa, foge dele!
- Não quero assumir nada, e ninguém tem o direito de cuidar da minha vida! Aquela mulher é uma prostituta, se você quer saber, eu quero que ela se ferre! Alem disso, ela não precisa de mim, não me procurou, então acho melhor vocês todos começarem a cuidar da vida de vocês e deixar que eu cuido da minha!
– Ah tudo bem, medroso! Você só está com medo, porque sabe que é o pai!
- Cara, se toca! Eu nem ligo!
- Pensa no menino, ele precisa saber quem é o pai dele, que é você! E ela não te procurou porque você a maltratou!
- Ela não me procurou, porque ela está com outro! Babaca! Esqueceu?!
– Ah, é mesmo. Você gosta dela, mas se recusa a assumir a possibilidade de ser o pai, porque sente ciúme dela estar com um cara que teve a coragem que você não teve. Quase me esqueci.
- NÃO! E fica de brincadeira com a minha cara mesmo, que eu vou fazer de conta que você não existe! Eu não me intrometo na sua vida, sai fora!
- Cara, só pensa um pouco, pára de besteira, moleque! Sou mais velho que você, acho que você deveria me escutar.
- Me deixa!
- Espera, cara! Não fica nervoso comigo, eu só fico preocupado com o menino.
- Não devia se preocupar, ele já tem um pai com ele, e ponto final!
- Cara, pensa um pouco, você precisa saber se ele é o seu filho.
- Só se ela me procurar primeiro.
- Tudo bem. Mas o que você vai fazer agora?
- Vou pegar um táxi e vou para casa.
Carla voltava para o seu apartamento, depois de sair do trabalho.
Mas logo no corredor, teve uma surpresa desagradável, uma pessoa que esperava não vê-la por muito tempo.
- Bruno?! O que você faz aqui?!
- Vim te ver.
- Eu falei que não queria te ver nunca mais!
- Ah, mas é tudo papo furado! Sei que você fica louca pra me ver!
- Olha aqui, papo furado nada! Eu terminei com você, seu idiota! Some daqui!
- Não vou embora e isso não vai ficar assim!
- O que você quer Bruno?! Fala logo!
- Você não é santa e traição não é motivo pra terminar um namoro. Você que quis ficar livre de mim pra aprontar por aí, eu sei!
- Não terminei só por isso, e o que eu faço da minha vida, agora é problema meu! Você nunca me amou de verdade, eu sei! Agora vai lá ficar com a outra que, alias, como é o nome dela?!
- Não interessa, ela vai trabalhar coladinho comigo. Ela é muito mais gata que você. Gostou?!
- E por isso você já levou ela pra cama, como você me contou, não é, seu safado!
- Claro, e pretendo levar mais vezes, enquanto você sofre por mim pelos cantos.
- Vai embora daqui, ou então eu chamo a policia!- disse Carla andando em direção a porta do seu apartamento.
- Como é que é?! O que a policia tem a ver com isso?!
- Tudo! Te denuncio de agressão, se precisar faço um escândalo agora mesmo!
No mesmo instante, Bruno empurra violentamente o corpo de Carla contra a parede.
- O que é isso Bruno?- perguntou assustada.
- Você vai se arrepender de fazer isso comigo, sua ridícula!
– Bom, acho que você me entendeu. Agora vou embora pensar na minha gata.
Carla não se moveu, ainda encostada na parede e assustada com a atitude de Bruno, uma violência que ela desconhecia.
Entrou no apartamento, e encostada na porta, alisava seu cotovelo que doía pela batida violenta que sofreu.
- Que violência daquele idiota!- Pensou alto.
Carla pensava alto, deitada na cama.
– Mas não tem problema não, eu vou deixá-lo morrendo de ciúmes de mim. Posso não ser tão bonita para ele, mas para o Vitor eu sou, e vou ficar com ele, eu tenho certeza.
Vitor chegou em casa, tomou banho e ao sair do banheiro, viu Melissa sentada na cama.
- Melissa, precisamos conversar.
- Eu sei, estava te esperando.
– Como que foi no salão? Vai trabalhar lá mesmo?
- Nem conversei com a dona, porque ela não estava.
- Passa lá amanhã, você precisa trabalhar, quero te ver feliz como hoje cedo.
- Obrigada Vitor, volto no salão amanhã.
- Estava com saudade de você, minha linda.
- É, eu também estava.
Consequentemente Vitor a beijou, abraçando-a forte, mas isso durou apenas alguns segundos, porque Melissa começou a querer empurra-lo, até que ele a soltou.
- Vitor, agora não por favor!
- O que foi Melissa?
Era difícil dizer, mas ela sabia que se não falasse, nada se resolveria. Seus olhos se encheram de lágrimas e seus lábios tremiam.
- Eu preciso de um tempo.
Vitor tentava entender o que acabara de ouvir, observou o choro de Melissa, e se deu conta de que o que ela disse era sério.
- Como assim, você quer um tempo?
- Não sei, não me sinto bem, não consigo te dar amor... me desculpe.
- É melhor você confessar tudo. Que historia é essa de tempo?
- Eu sabia que você não entenderia. Agora solta o meu braço!
- Eu quero entender, então me explica o que está acontecendo! Você não me ama mais, é isso?
- Eu não falei isso, eu só estou confusa, cansada, preciso de tempo, preciso colocar minha mente no lugar.
- Quer saber, eu que estou cansado! Pra mim, você não me ama mais, e não quer falar, e é isso que me irrita mais!
- Vitor eu preciso que você me entenda! Senão, eu vou deixar de amar você mesmo, por favor!
- Não consigo entender, eu penso que você deve estar gostando de outro, porque você sempre foge de mim! Estou certo? Fala a verdade!
- Olha, vamos parar de discutir, senão as crianças irão escutar tudo, por favor.
- Vou perguntar de novo, você está gostando de outro?!
- Se acalme, Vitor.... Eu, não sei o que dizer com você desse jeito, nervoso.
- RESPONDE, DROGA!- Vitor lançou o livro que estava na mesa ao seu lado, que acabou acertando a cômoda.
- Pára Vitor!
Vitor respirava fundo e Melissa tentava parar de chorar.
- Vou dormir na sala, a partir de hoje.
- Você quer um tempo, vou te dar esse tempo, mas o dia que você quiser que eu suma dessa casa também, você fala logo.
Vitor foi se deitar no sofá, como disse que faria. Apesar da vontade de saber de toda a verdade, de calar essa duvida que tanto incomodava a sua cabeça, preferiu ficar quieto, não perguntar sobre o telefonema e tentar descobrir sozinho. Deitou sua cabeça e pensava em como seria o dia de amanhã e o que faria.
Seria a primeira vez depois de casada, que dormiria sem o Vitor ao lado. Era uma sensação ruim, uma vontade de voltar atras, um arrependimento de ter deixado chegar a esse ponto, mas já estava feito.
- Isso não está certo- repetia varias vezes em cada suspiro sufocado pelo choro.




































Olá Priscila! Sou a Karen, da Kachu sims, lembra de mim? como estão as coisas? Entre em contato comigo e mande um ALô...
ResponderExcluirBeijos, e saudades.
becareful666@bol.com.br
Oi lembro sim!!
ExcluirVi muito tarde, desculpa :(
Te mandei mensagem, mas não sei se vc ainda acessa ele.
Me manda email, tô sempre olhando e te passo minhas redes sociais por lá. prihpri25@gmail.com