- É uma pena, porque era tão bonitinha, cheirosa, mas certamente, não tinha alguma razão de viver, se não escolheria estar viva, mas fez tudo errado, coitadinha!
- Preciso sair daqui logo, essa criatura fez muito escândalo, e esses vizinhos caipiras, podem ter escutado alguma coisa.
- E ai amigão? Dei um jeito nela, mandei logo pro inferno já que não me obedecia! Só foi uma pena, que ela era muito linda, mas muito teimosa também, não reparou que eu sou gostoso, agora também nem dá mais tempo pra ela, tolinha!
- Agora vem dar um jeito de sumir com o corpo dela, e com esses lençóis todos. Não quero rolo pro meu lado, você me entendeu?! Depois te pago por isso, companheiro, você sabe que dinheiro não é problema pra mim, consigo fácil!
- Cara, vou ter que desligar, está passando uma gostosa aqui na rua, depois te ligo!
- Ei, gostosa, para aí um pouquinho!- Abuzinou varias vezes.
- Ei, não escutou eu te chamar não?
- Desculpa, estava distraída.
- O que uma mulher tão atraente faz andando na rua sozinha?
- Estava voltando para casa, saí da boate agora a pouco.
- Não me diga que você é uma daquelas garotas que ganham um dinheirinho fazendo outras coisas, alem de dançar?
- Pois é, mas estou pensando em parar, e não estou interessada, se você quer saber.
- Que pena, porque eu estava muito interessado em te pagar uma boa quantia em troca do seu carinho, essa noite. Um bom dinheiro, mais do que você ganha dançando para todos aqueles solitários!
- É sério? Mas de que quantia você está falando?
- Deixo você escolher a quantia, meu bem. Você topa vir comigo?
- É, acho que eu topo sim.
- Ótimo, é assim que eu gosto!
- Espera, eu não tenho certeza.
- Já se decidiu. Agora entra no carro, vamos coisa linda, entra!
- Eu vou entrar, mas cuidado comigo.
- Para onde vamos?
- Para onde você gostaria de ir?
- Que tal um hotel, não sei!
- É mesmo? Mas eu não quero.
- Como assim não quer? Então vai me levar para onde, sua casa?
- Também não. Conheço um lugar mais divertido!
- E que lugar é esse?
- Já disse. Um lugar divertido, você vai adorar.
Marcos a levou para perto de um lago, com matos altos, mosquitos e terra. Naquela hora já estava serenando e o chão estava gelado e úmido. Mesmo as condições não sendo boas, ela topou assim mesmo, pelo dinheiro que iria receber, que seria a melhor quantia que já recebeu em sua vida.
- O que você está fazendo acordado, pai?
- Estou esperando a sua mãe chegar.
- Ela foi trabalhar na boate, depois iria na casa de um cara.
- Como você sabe dessas coisas?
- Escutei ela falar no celular, e ela ainda saiu daqui cheirosa.
- Então sua mãe está mesmo aprontando.
- Olha aí, a mamãe chegou!
- É, estou vendo, chegou tarde!
- Posso saber o que você foi fazer que demorou pra voltar pra casa?!
- É que eu estava na casa de uma amiga, e acabei perdendo a hora.
- Mentira pai, ela foi aprontar com os caras, eu escutei tudo!
- Escuta aqui, moleque mentiroso, vai cuidar da sua vida! Não se intrometa!
- Acontece que não é mentira, eu escutei tudo!
- Pare de tratar o seu filho dessa maneira, Camila! Eu sei que não é mentira, ele não mentiria uma coisa dessas da própria mãe, e também, não sou idiota!
- Eu odeio você, moleque! Você sempre atrapalhou a minha vida, nunca te quis e agora te odeio mais, seu intrometido, desgraçado! Eu devia nunca ter deixado você nascer, era isso que eu devia ter feito!
- Nem ligo!
- Você ficou louca, Camila? NÃO FALE ASSIM COM ELE!
- Ele está atrapalhando o nosso relacionamento, você não enxerga isso?
- Estou me segurando para não meter essa mão na sua cara, porque se ele não estivesse aqui, você levaria uma surra por ser safada!
- Então, não faça isso, se acalma.
- Então eu devo me acalmar e deixar você me traindo, me fazendo de besta? É isso?
- Daniel, eu não estava te traindo, eu juro, meu amor!
- Não mente pra mim que eu não imbecil! Ai, que vontade de socar essa sua carinha de vitima, SUA FALSA!
- Você, vai sumir da minha casa AGORA!
- Não pode fazer isso comigo!
- Viu só o que você fez, criatura ridícula! Agora vai levar uma surra por me sacanear desse jeito! Ódio é uma palavra muito pequena pra descrever o que eu sinto por você, sabia?!
- Não me bate, não- Disse com medo.
- Chega Camila! Ele vai ficar comigo, e você vai embora daqui!
- De jeito nenhum, ele não é o seu filho, você não tem esse direito! Você não está registrado como o pai dele, esqueceu?!
- Você não pode leva-lo junto com você, sua louca, o que vai fazer com ele, maltrata-lo ainda mais?!
- Claro que não, mas ele vem comigo, ele é meu!
- Quer saber, vou embora mesmo! Agora eu tenho muita grana pra fazer o que eu quiser, e dar o que eu quiser para ele!
- Mas é uma ingrata mesmo, nunca deu valor no que eu te dei!
- André.
- Que?
- Não ligue para o que a sua mãe, ela não sabe o que está falando. E olha, eu amo você, sei que sabe disso, eu te vi crescer, me sinto o seu pai. Você vai ter que ir embora com ela, mas se ela te maltratar ou qualquer outra coisa, você volte pra cá, entendeu?
- Eu sei que a mamãe não gosta de mim, ela nunca me deu carinho, mas eu já me acostumei, eu só queria ter tido a chance de escolher não nascer, se eu soubesse que ela não iria me querer.
- Vamos embora, André.
- Tchau, papai.
- Camila, deixe ele ficar comigo!
- Nunca, Daniel!
- Espera, estou de cueca, não posso trocar a roupa?
- Não! Depois eu compro várias roupas pra você. Agora vamos!
- Mas mãe, estou sentindo frio!
- Cala a boca! Depois você coloca uma roupa, que saco!
Daniel fechou a porta com dificuldade, já que a vontade de agarrar o André para si, era muito forte. Sabia que André precisaria dele de um jeito ou de outro, se foi ele que o salvou da loucura que ela iria cometer, e o protegeu em todos esses anos. Era inevitável o aperto no peito, que o desafiava a ser forte, segurar o choro, nesse momento de despedida.
- Mãe, para onde estamos indo?
- Não sei, só quero que você cale a boca, por favor!
- Por que você me odeia? Me fala.
- Porque você se parece com um idiota que conheci!
André se virou e saiu correndo.
- ANDRÉ, VOLTE AQUI!
- ANDRÉ, PARE DE CORRER! VOCÊ QUER SER ATROPELADO, QUER?!
- OLHA O CARRO ANDRÉ, CUIDADO! MEU DEUS DO CÉU, MENINO!
O Carro parou abuzinando várias vezes.
- Ai, esse moleque ainda me mata do coração, não tem juízo nenhum! O que eu faço com ele? Essa pestinha não para de correr!
- André, se você quer ficar perdido, continue correndo, porque eu cansei, não vou mais atras de você. OUVIU?!
- Me deixa!
- Aqui parece ser um bom lugar para eu ficar, pelo menos por enquanto.
- Olá, coisa feia. Posso ficar aqui no cemitério, só por hoje? É que a minha mãe me odeia, e eu não quero ficar perto dela.
André encarou a estátua por alguns segundos, imaginando que esperava ela responder a sua pergunta.
- AH! Você nem fala mesmo, esquece!
André andou muito pelo cemitério, observando tudo. Mas começou a ficar mais frio e a ventar muito, então, ele começou a procurar um local para tentar dormir.
Logo, encontrou um banco próximo de onde estava, e pegou no sono ali, mesmo com o frio e o vento gelado que fazia. Ficou ali, dormindo, até o dia começar a clarear.
Depois que acordou, foi até a casa de Isabela, invadiu o quintal e ficou espiando ela pela janela de seu quarto.
Tentava abrir a janela para pular pra dentro de seu quarto.
- Ai, essa cadeira quer me derrubar pro chão!
Isabela acordou na hora, com o barulho que André fez, ao cair de joelhos dentro do quarto.
- André? O que você faz no meu quarto?!
- Quero falar com você.
- Ai André! Quando é que você vai me deixar em paz, hein?
- Eu preciso mesmo falar com você, é sério.
- Se você veio para irmos à escola juntos, eu não quero! Pode ir embora, André!
- Você não gosta mesmo de mim.
- Eu só queria te contar que estou com problemas em casa, e que dormi na rua. Mas já que você não gosta de mim, eu vou embora.
- Espera, eu gosto de você, pode me contar o que aconteceu.
- Gosta mesmo?
- Gosto, agora me conta.
- Minha mãe e o Daniel brigaram, ele expulsou ela de casa. Ela disse que me odeia muito, então, eu fugi dela e fui dormi no cemitério, mas acho que nunca mais ela vai me querer.
- A sua mãe é malvada, nunca gostei dela, André.
- Será que eu posso me esconder no seu quarto pra sempre?
- Acho que não André, meus pais descobririam.
- Então, onde posso ficar, pelo menos por enquanto?
- Acho melhor eu contar pro papai, ou pra mamãe, e eles vão ajudar você.
- Eu quero ficar pertinho de você, Isabela.
- Como assim?
- Você se lembra do que eu te pedi?
- Não mesmo.
- Quero que você namore comigo.
- Não, André, eu não quero.
- Queria namorar que nem os meus pais fazem, eles se beijam e tudo.
- Meus pais me disseram que sou muito pequena pra essas coisas, eles nem me deixam ver tudo o que passa na televisão.
- Ah Isabela, por favor! Eu prometo que nunca mais grito com você, nem estrago suas bonecas, nem grudo chiclete no seu cabelo, nem te empurro mais, por favor!
- Está bem, André.
- Já que somos namorados, agora me beija.
- Não, André, eu tenho vergonha.
- Então vou contar até três, e vamos nos beijar juntos.
- Então conta.
- Um... dois... trés.
- Ai, agora eu vou apanhar muito!
- Seus pais vão te bater?!
- Não sei, nunca me bateram antes!
- Vish! Não conta nada pra eles então!
- Você não vai contar pra eles, vai?
- Claro que não, André.
- E você gostou do beijo, Isabela?
- Gostei, mas tenho vergonha.
- Quero que você namore comigo.
- Não, André, eu não quero.
- Queria namorar que nem os meus pais fazem, eles se beijam e tudo.
- Meus pais me disseram que sou muito pequena pra essas coisas, eles nem me deixam ver tudo o que passa na televisão.
- Ah Isabela, por favor! Eu prometo que nunca mais grito com você, nem estrago suas bonecas, nem grudo chiclete no seu cabelo, nem te empurro mais, por favor!
- Está bem, André.
- Já que somos namorados, agora me beija.
- Não, André, eu tenho vergonha.
- Então vou contar até três, e vamos nos beijar juntos.
- Então conta.
- Um... dois... trés.
- Ai, agora eu vou apanhar muito!
- Seus pais vão te bater?!
- Não sei, nunca me bateram antes!
- Vish! Não conta nada pra eles então!
- Você não vai contar pra eles, vai?
- Claro que não, André.
- E você gostou do beijo, Isabela?
- Gostei, mas tenho vergonha.



























































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Olá Priscila! Sou a Karen, da Kachu sims, lembra de mim? como estão as coisas? Entre em contato comigo e mande um ALô...
ResponderExcluirBeijos, e saudades.
becareful666@bol.com.br
Oi lembro sim!!
ExcluirVi muito tarde, desculpa :(
Te mandei mensagem, mas não sei se vc ainda acessa ele.
Me manda email, tô sempre olhando e te passo minhas redes sociais por lá. prihpri25@gmail.com